O Governo Federal anunciou nesta quarta-feira (3) um investimento de R$ 508 bilhões no Plano Safra 2024/2025, direcionado à agricultura empresarial. Denominado Plano Safra do Agronegócio, o programa oferece taxas de juros que variam de 7% a 12%, com reduções para empresários que adotam boas práticas de produção.
O plano inclui R$ 400 bilhões em crédito, representando um aumento de 10% em relação ao plano anterior (2023/2024) e de 40% em relação ao período 2022/2023. Adicionalmente, R$ 108 bilhões estão destinados a financiamentos mediante a entrega futura de produtos agrícolas.
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, este é o maior plano safra da história, prevendo, por exemplo, um aumento de 8% nos recursos para custeio, totalizando R$ 293 bilhões. Outro destaque é o incremento de 16% nos programas de investimento, com mais de R$ 107 bilhões voltados para inovação tecnológica, modernização da agricultura, irrigação e armazenagem das cooperativas.
A produção de café recebeu apoio extra através do Funcafé, o Fundo de Defesa da Economia do Café. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, explicou que o Funcafé cresceu 8%, alcançando R$ 6,9 bilhões para financiar comercialização, custeio, capital de giro e recuperação dos cafezais.
Fávaro também destacou melhorias nos seguros rurais, em resposta às dificuldades climáticas enfrentadas pelo Rio Grande do Sul.
Durante a cerimônia de lançamento do novo Plano Safra no Palácio do Planalto, em Brasília, o presidente Lula enfatizou a importância de valorizar os produtos agrícolas brasileiros no mercado internacional. Ele agradeceu aos empresários que se preocupam com a preservação ambiental, afirmando que a qualidade dos produtos e a sustentabilidade são essenciais para agregar valor no mercado global.
O Plano Safra é lançado anualmente pelo governo para apoiar a produção agropecuária no país, reforçando o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a inovação no setor agrícola.
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