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Café fecha em queda na bolsa de Nova York no primeiro pregão de julho

Investidores embolsam lucros enquanto frio no Centro-Sul do Brasil não impacta cafezais; outras commodities também apresentam variações.

02/07/2024 às 08h00
Por: Carlos Freitas Fonte: Redação
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Café fecha em queda na bolsa de Nova York no primeiro pregão de julho/Créditos de imagem Freepik
Café fecha em queda na bolsa de Nova York no primeiro pregão de julho/Créditos de imagem Freepik

O preço do café fechou o primeiro pregão de julho na bolsa de Nova York em queda. Nesta segunda-feira (1/7), os lotes para julho recuaram 0,98%, para US$ 2,22670 por libra-peso. Segundo Haroldo Bonfá, diretor da Pharos Consultoria, os investidores embolsaram lucros na primeira sessão desta semana. O frio no Centro-Sul do Brasil, que poderia causar preocupações para os cafezais, não teve efeitos negativos, de acordo com ele.

"As temperaturas atingiram 8°C em algumas regiões. Isso parece muito frio, mas não chega a ser prejudicial para as plantações. Além disso, as notícias de que a frente fria começa a perder força acalmam o mercado", destaca Bonfá.

Apesar disso, Bonfá afirma que o clima continuará no radar dos investidores em Nova York, assim como o baixo rendimento das primeiras áreas colhidas no Brasil. "Estatisticamente, as geadas ocorrem com mais frequência em julho, e isso é um fator de alerta para o mercado, que também ainda não digeriu os relatos de produtores que estão com perdas sérias na produção. Acredito que o reflexo disso deva acontecer a partir de setembro, quando não houver muito mais café disponível para comercialização", diz.

Cacau

O cacau também apresentou uma queda expressiva na bolsa. Os lotes da amêndoa para julho terminaram o dia com recuo de 4,88%, cotados a US$ 7.352 por tonelada. Apesar de esta ser a sétima baixa nos últimos seis pregões, analistas afirmaram que ainda é cedo para determinar uma tendência de baixa para o cacau.

Antônio Zugaib, professor do departamento de economia da Universidade Estadual de Santa Cruz, em Ilhéus (BA), acredita que as cotações deverão estabilizar-se entre US$ 6 mil e US$ 7 mil por tonelada no curto prazo. Embora abaixo do recorde de US$ 11.878 por tonelada alcançado em abril, o valor ainda é superior aos US$ 3.552 registrados em julho do ano passado.

Açúcar

O dia foi de pouca oscilação para as cotações do açúcar na bolsa. Os papéis para outubro caíram 0,34%, fechando a 20,23 centavos de dólar por libra-peso.

Suco de Laranja e Algodão

Os contratos de suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) para julho avançaram 0,30%, cotados a US$ 4,34 por libra-peso. No caso do algodão, os papéis com o mesmo vencimento subiram 0,37%, fechando a 70,07 centavos de dólar por libra-peso.

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